"(...) E que o verão no seu sorriso nunca acabe... E aquele medo de viver um dia se torne um grande amor!"
[Sobra tanto espaço dentro do abraço... Taaaaanto!]
Mudanças... Nunca soube lidar muito bem com elas. Mas acredito que elas têm que ser bem vindas quando são para nosso crescimento. Tive que me acostumar, ou compreender. Entender eu não entendo...
Mudar significou deixar algumas coisas para trás... Isso inclui coisas, pessoas e situações. Sem muito apego, porque só traria mais sofrimento – sempre eu que fui sempre muito apegada a tudo, ainda mais a sentimentos!
E o que mais me assusta é a incerteza do tudo. O amanhã é incerto e por isso resolvi guardar algumas coisas. Guardei o teu sorriso... Aquele de quando você me ouviu falar sem parar, tentando te fazer rir, e nervosa por estar ali com você, só com você! Aquele sorriso que você me deu quando eu te disse que “senti saudade” e que “fiquei feliz em te ver”.
Porque apesar de não ter sido o primeiro sorriso (mesmo que eu me lembre dele, também), e numa noite de tantos outros sorrisos, é nesse que mora minha lembrança de você. Você que se afastou com a chegada da minha nova fase, aquela que tanto me assusta.
E trouxe uma saudade que já não dói mais, mas incomoda. Deixou o sorriso mais bonito, mas levou você.
No outro sorriso... Aquele da despedida, já anunciava aquilo que só eu iria sentir. Foi bonito tanto quanto o outro, mas não era honestamente um sorriso. Um alívio para você (penso eu!) e uma nova saudade para mim.
Uma das poucas coisas que guardei após a mudança. E cuidarei para que não desapareça. E que isso me console e conforte para que eu ache que “sempre vai ficar tudo bem”, assim como eu sabia quando você estava presente.
E enquanto eu não me “acostumar” com essa nova etapa, enquanto houver esses tantos desencontros e descuidos do dia-a-dia, eu vou buscar na memória o espaço que guardei de nós dois. Para que, mesmo sem preencher essa falta e o espaço vazio do abraço, eu possa lembrar do que a gente foi.
E, para que, mesmo se continuemos sendo, eu compreenda porque eu guardo seu sorriso e vou correndo quando tenho chance de te ver.
Mas foi inevitável a nova fase chegar... Todo dia um pouco. Um cheiro que se vai... Um objeto que se foi. E uma saudade imensa porque o sentimento ficou. Às vezes, muito. O muito que me apavora, e me agonia! Esfregando “um você” na minha cara que eu não poderia mais encontrar, onde não era para eu estar, e em um “como” que não era para acontecer.
Mudanças que só serviram para somar algumas coisas e subtrair outras de mim mesma.
Que nessa matemática, sobre alguma coisa de mim, ou para mim... Porque eu não sei dividir!
17 de novembro de 2011
1 de novembro de 2011
Menos, por favor.
"(...)But there's a side, to you, that I never knew, never knew. All the things you'd say, they were never true, never true, and the games you'd play, you would always win, always win."
[Querendo atitudes ao invés de palavras!]
Lembra-se dela há um ano? Feliz com os últimos acontecimentos. Ria. Queria que todos soubessem, não saía do lado do telefone um minuto, ansiosa por uma ligação que fosse. As escolhas já não eram mais dela, a cabeça já estava confusa.
Ironia. Dor no estômago, coração na mão, olhos marejados. Olhava para ela com olhos de adoração, de vontade e curiosidade. Quis tanto que a sufocou. Assustou. Sentimento de posse. Machucava. Era muito.
Lembra? Era muito. Explicação plausível.
A cena se repete. Mas queria menos, bem menos. Sonho de serem menos. Realização que chega sem inveja, devagar, com verdade. Falar menos, por favor. Atitudes. Menos ego. Quer paz.
É só vontade de ser feliz. Sem achar que dois é muita coisa. Já que faz tanto e o tanto não é nada e dois menos ainda.
Menos. Em silêncio. Só dois.
[Querendo atitudes ao invés de palavras!]
Lembra-se dela há um ano? Feliz com os últimos acontecimentos. Ria. Queria que todos soubessem, não saía do lado do telefone um minuto, ansiosa por uma ligação que fosse. As escolhas já não eram mais dela, a cabeça já estava confusa.
Ironia. Dor no estômago, coração na mão, olhos marejados. Olhava para ela com olhos de adoração, de vontade e curiosidade. Quis tanto que a sufocou. Assustou. Sentimento de posse. Machucava. Era muito.
Lembra? Era muito. Explicação plausível.
A cena se repete. Mas queria menos, bem menos. Sonho de serem menos. Realização que chega sem inveja, devagar, com verdade. Falar menos, por favor. Atitudes. Menos ego. Quer paz.
É só vontade de ser feliz. Sem achar que dois é muita coisa. Já que faz tanto e o tanto não é nada e dois menos ainda.
Menos. Em silêncio. Só dois.
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