“[...] E se eu falasse nessas coisas que vejo em você. Me atravessam num segundo sem eu entender. E tudo que me faz ver, e tudo que me faz ter.”
[A trilha sonora do mês, no link]
Fazia muito tempo. Que a gente não se falava, que a gente não se ouvia. O tempo foi sempre uma questão.
Com o tempo, eu aprendi que ninguém deixa o outro de repente: são os detalhes que afastam, diariamente. E aprendi, também, a não gastar energia com o que não é recíproco – parar com a mania de achar que qualquer coisa significa muita coisa. Às vezes, não quer dizer nada. Nada mesmo!
Voltamos, então, ao ponto de partida. E eu te vi.
Te olhei de um jeito que te vi (e enxerguei). Te ouvi de um jeito que te escutei (e entendi). O tempo foi uma questão.
Resta saber, então, o que faremos daqui para frente, mesmo que o tempo ainda seja a (nossa) questão. Nunca os dois no mesmo passo. Sempre os dois na contramão.
E, se aqui me permite um conselho, aqui vai: o melhor investimento é nos afetos.
No carinho que ficou, na incerteza do (ainda) desconhecido, na curiosidade da espera e na ansiedade dos (re)encontros.
Mais uma vez, o tempo.
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