"And I wonder if everything could ever feel this real forever. If anything could ever be this good again. The only thing I'll ever ask of you... You've gotta promise not to stop when I say when!"
[Foo Fighters]
E ela avisou. Avisou que ia. E foi. Foi, porque não sentia mais a obrigação de ficar. E quando virou obrigação, já não tinha mais motivo para ficar. Exatamente assim, só durou enquanto estava sendo bom. E ele provou como é experimentar um abraço sem amor depois dela. E avisou que ele só vai sentir falta quando perceber que a vida, sem ela, fica sem cor, sem graça e aí, acredite, vai sentir falta da falta de humor matinal dela, da demora para se arrumar, dos atrasos por conta do trabalho, contanto que ela realmente apareça.
Ele vai procurar. Talvez encontre, mas não vai ser ela. E isso não é ela quem diz... Ele mesmo. Porque ela foge de todos os padrões. E padrões limitam... Ela é singular! Já viu aquele sorriso dela? Mas aquele espontâneo, de verdade... De rosto virado, ombros apertados, olhinhos quase fechados. Sorriso que acalma um furacão.
Até ele que era mais tarja preta – mesmo ela sendo mais Ritalina -, desabava com um sorriso dela. Mas para que se esforçar tanto? Virou rotina o esforço dele para acalmar os batimentos cada vez mais acelerados. Precisando, sempre, de uma dose mais alta de calmantes mais fortes, mas com um remédio simples: o tempo. Tome um tempo, recupere seu tempo e não culpe o tempo.
E, enquanto há tempo, ele vai dizer que ela mudou o tom da vida dele. E que espera que não apareça ninguém para perder a hora enquanto esse tempo passa, mesmo que não haja nada concreto para o futuro. O dom de acalmá-lo, de não julgá-lo e de compreendê-lo... É só dela! A favorita dele.
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