16 de julho de 2015

Para acalmar tudo por aqui

"[...] Oh maybe you don't have to kill so kind... Pretend to ease my mind when baby you won't."
[Quando realmente não vai...]

Eu aprendi.

Aprendi a respirar ao invés de suspirar. Aprendi a criar menos tempestade em copo d’água. Até eu, no meu nível “hard” tarja preta, que sempre vivi no limite, estufada, sem espaço para mais nada, aprendi a esvaziar um pouco. Era gasto de energia desnecessário...

Acelerar o coração por motivos errados. Desperdício de hormônios. Acelera quando algo sai errado, acelera quando não ouve o que quer ouvir, acelera quando alguém vai embora, acelera quando não entendem o que eu sinto. Sinto muito. Mas sinto muito por sentirem tão pouco.

Então, para que se esforçar tanto? Para acalmar os batimentos. Diminuir a frequência. Aliviar a respiração.

Quando eu tentei falar, fui interrompida, lembrando que eu fazia tudo errado. Mas eu nem comecei a falar. Me fez chorar antes mesmo de abrir a boca. E o engasgo nem deixava eu tentar convencer que nem tudo se tratava de sentimento, mas sim, de razão em querer coisas iguais e reciprocidade daquilo que eu sentia. Não convenci.

Respirei.

Tenho pressa em sair do sufoco. Foi adeus sem implorar por um “fica”. É saudade sem sensação de que podia ter sido mais. Sinto muito. Respira.

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