"I know I'm not the only one who regrets the things they've done. Sometimes I just feel it's only me who can't stand the reflection that they see. I wish I could live a little more. Look up to the sky, not just the floor. I feel like my life is flashing by...”
[Mas isso foi há anos... :) ]
Não que seja grande coisa, mas talvez sirva.
Não vou oferecer certezas. Tudo é novidade o tempo todo. Tudo muda. Expectativas, pessoas, tempo, cargos mudam.
Mas acho que a gente nem precisa de tantas certezas. Mas uma delas eu ofereço: coração aberto. Ofereço minhas noites de sexta, minhas tardes de sábado e manhãs de domingo. Grandes tesouros para mim.
Nem sempre acompanhado do melhor de mim. Até porquê ainda não consegui me situar com isso. Minha mãe sempre disse que meus olhos são bonitos, mas eles são assim, meio grandes, verdes/castanhos – de cor indefinida –, com cílios loiros que quase não aparecem, e por isso não parecem grande coisa. Ainda não sei se o melhor de mim é a minha habilidade é ser desastrada – ainda mais de manhã bem cedo, que eu saio da cama mas ela não sai de mim –, e a minha incrível maestria em contar piadas ruins (e contá-las muito mal) e rir de todas elas. Não sei.
Mas ofereço, sem dúvidas, o melhor que posso ser. Sempre. Com meu humor difícil. Com meu ombro amigo a qualquer hora. Com o meu carregador do celular, mesmo que a minha bateria ainda esteja em 60%. Com minha risada escandalosa – e a timidez depois dela.
Não ofereço muito. Mas ofereço maturidade nas horas importantes. Boas risadas quando pode – e quando não pode, minha especialidade!
Não ofereço muito, mas ofereço meu tempo. Minha disposição. Minha vontade de ser feliz. Minha vontade de sempre dar o próximo passo.
E quando tudo mudou, quando não pude oferecer certezas, eu mantive o coração aberto. Quando o emprego mudou. Quando o amor mudou. Quando o cenário mudou. Quando pessoas queridas foram embora. Quando pessoas queridas chegaram. Quando duvidaram do meu caráter. Quando eu aprendi a perdoar. Quando eu aprendi a ouvir, e quando eu aprendi a falar. Isso tudo eu ofereço, de coração aberto.
Por isso, as vontades mudaram. Por isso, volto só onde tiver vontade. Choro com quem tiver por perto. Perco o tempo com o que me faz maior. E paro de falar com quem não quer ouvir. Paro de falar. Começo a ouvir. E observo. Os novos dias. As expectativas que mudaram. Os novos velhos sentimentos. Que arrebatam, que arrebentam, se jogam... Festejam. Tudo, de qualquer jeito, da importância que eu der. Mas sempre com o coração aberto.
29 de dezembro de 2015
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